sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Gestores dificultam acesso às contas nos municípios, diz Força Tarefa Popular

O Movimento social Força Tarefa Popular protocolou na manhã desta quinta (05) junto ao TCE-PI e Controladoria Geral do Estado (CGE) o relatório das irregularidades encontradas durante a Marcha Contra a Corrupção 2013. A marcha aconteceu entre os dias 10 e 24 de julho deste ano e percorreu mais de 150 Km de cidades como Caracol, Jurema, Anísio de Abreu, São Brás, São Raimundo Nonato e Garibas, foco do relatório entregue.
Por Rodrigo Antunes



Entre as atrocidades cometidas pelos gestores com o dinheiro público e a transparência estão desde Câmaras Municipais e prefeituras fechadas até constatação de superfaturamento em obras vitais para a região do semi-árido como cisternas, caixas d’água e adutoras. Um fato que preocupou os integrantes da marcha foi a falta de acesso a informação nas câmaras municipais.


O coordenador do movimento, Arimatéia Dantas, conta que sente em cada nova marcha a falta de vontade dos gestores e vereadores em ceder informações referentes as contas do município, o que dificulta a fiscalização popular. A marcha constatou irregularidades na aplicação dos recursos públicos também nas obras do Minha Casa Minha Vida, poços e calçamentos.


- O que a gente tem percebido é que há uma vontade deliberada dos órgãos de alguns gestores e parlamentos de cercear o acesso do povo a essas prestações de contas. Denunciamos a falta de transparência das prefeituras com relação a internet. Hoje nós temos basicamente relatando os fatos constatados em Guaribas em um dia e meio de trabalho; afirma Arimatéia.

O que se espera é que com os dados entregues para o Tribunal de Contas do Estado e Controladoria Geral do Estado se possa fiscalizar mais a fundo essas situações. Órgãos como OAB-PI, Cáritas, CTP, CUT, Fetag e alguns sindicatos acompanharam a caminhada deste ano pelo semi-árido piauiense, além de representantes de órgãos de outros estados, como São Paulo, Brasília, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e representantes da Transparência Internacional.

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